Um espirro, tosse ou risada, muitas vezes são fatores suficientes para que algumas pessoas percam um pouco de urina. Indivíduos que convivem com estes problemas, costumam sofrer diversos impactos, sejam eles emocionais, pessoais e até profissionais.
A incontinência urinária é uma condição que causa a perda involuntária da urina pela uretra. A perda não precisa ser grande; ela pode ser caracterizada por pequenos escapes diários. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), são aproximadamente 10 milhões de brasileiros com esta condição.
Mas afinal, quais são as causas deste problema?
Em linhas gerais, nossa eliminação da urina é controlada pelo nosso sistema nervoso autônomo. Assim, seu comprometimento está ligado às seguintes situações:
- Gravidez e parto;
- Prisão de ventre;
- Estresse emocional;
- Obesidade;
- Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
- Tumores malignos ou benignos;
- Quadros pulmonares que geram pressão abdominal.
Tipos de incontinência urinária
Ela pode ainda ser dividida em tipos. Vamos conhecê-los melhor.
- Incontinência urinária por esforço: ocorre em indivíduos que não têm força pélvica suficiente para conter a urina. Desencadeada por situações que colocam a bexiga sob estresse;
- Por transbordamento: ocorre quando a bexiga está sempre cheia, ocorrendo vazamentos;
- De urgência: desejo forte e repentino que não possibilita a pessoa chegar no banheiro;
- Funcional: a pessoa reconhece o desejo de urinar, mas algo a impede, como doença ou condição que a impede de chegar no banheiro.
Quais são as melhores formas de prevenir a incontinência urinária?
Com hábitos simples do dia a dia, por vezes, o problema pode ser evitado. Entre os principais estão:
- Controle da diabetes e peso corporal;
- Realizar atividades físicas regulares;
- Alimentação saudável, rica em fibras;
- Abandonar o tabagismo;
- Controle da ingestão de líquidos à noite.
E seu tratamento?
O tratamento dependerá essencialmente da gravidade, causas do problema e do tipo de incontinência. Eles incluem a reabilitação funcional (fisioterapia pélvica), mudanças de hábitos e tratamento cirúrgico (existem algumas técnicas cirúrgicas associadas).
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