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Laqueadura: é possível reverter?

É possível reverter a Laqueadura?

A Laqueadura é um procedimento cirúrgico que oferece contracepção permanente para mulheres, bloqueando as trompas de falópio. Uma dúvida comum, porém, é se existe a possibilidade de reverter essa operação.

Hoje vamos conversar sobre como é feita a laqueadura e trazer explicações sobre essa pergunta. Para saber mais, continue sua leitura!

Laqueadura

O que é a laqueadura?

A laqueadura é um procedimento cirúrgico de esterilização permanente realizado em mulheres para evitar a gravidez. Durante a cirurgia, as trompas de falópio são cortadas, amarradas ou obstruídas, impedindo a passagem dos óvulos para o útero. 

A laqueadura é uma opção contraceptiva definitiva e é geralmente escolhida por mulheres que têm certeza de que não desejam mais filhos. É uma decisão importante que requer aconselhamento médico e consideração cuidadosa. 

É importante entender os prós e contras antes de optar por esse procedimento, conversando com profissionais de confiança, que te informem de acordo com dados científicos e não com base em convenções sociais.

Como é feita a laqueadura?

Existem diferentes técnicas para realizar a laqueadura, mas a ideia geral é a mesma: bloquear ou cortar as trompas de falópio, impedindo a passagem dos óvulos dos ovários para o útero, onde a fertilização ocorre.

O procedimento é frequentemente realizado sob anestesia geral ou local, e a escolha depende da paciente e do médico. A cirurgia é realizada por laparoscopia, que envolve pequenas incisões na região abdominal. 

Um laparoscópio, um instrumento fino com uma câmera na ponta, é inserido através das incisões para fornecer uma visão clara do interior do abdômen. As trompas de falópio são então bloqueadas, amarradas, cortadas ou cauterizadas, dependendo do método escolhido pelo médico.

Após a cirurgia, a paciente geralmente pode voltar para casa no mesmo dia ou no dia seguinte, com um período de recuperação relativamente curto.

É possível reverter a laqueadura?

A laqueadura é geralmente considerada uma forma de contracepção permanente, e a reversão não é garantida. A viabilidade da reversão depende de vários fatores, incluindo o método e a idade da paciente. Confira mais informações sobre esses pontos!

Método

A laqueadura pode ser realizada de diferentes maneiras, e alguns métodos são mais passíveis de reversão do que outros. Por exemplo, a reversão é mais bem-sucedida quando a laqueadura foi feita usando clipes ou anéis, pois esses métodos deixam mais tecido tubário intacto. Em comparação, a cauterização ou o corte das trompas pode tornar a reversão mais desafiadora. 

Idade

A idade da paciente desempenha um papel importante na reversão bem-sucedida. Quanto mais jovem a mulher for no momento da reversão, maior a probabilidade de sucesso, pois a qualidade dos óvulos diminui com a idade. 

Quantidade de trompa de falópio remanescente

A quantidade de trompa de falópio remanescente também é um fator importante a se considerar. É fundamental que as mulheres interessadas na reversão consultem um médico especializado em fertilidade para avaliar sua situação específica. 

Os procedimentos de reversão podem ser caros e não garantem uma gravidez bem-sucedida, mesmo em casos com as condições mais favoráveis em relação ao método, à idade e à quantidade de trompa. Em algumas situações, a fertilização in vitro (FIV) pode ser uma opção mais viável para conceber após a laqueadura.

Em resumo, a “Laqueadura” é uma escolha importante, sendo que sua reversão não é garantida. É indicado se informar sobre o assunto para tomar sua decisão.

Esperamos que o conteúdo tenha ajudado. Para agendar uma consulta, entre em contato pelo WhatsApp!

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INFORMAÇÕES DA AUTORA:

Dra. Roberta Villa Real Especialista em Ginecologia e Obstetrícia

Formada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e com Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina.
Registro CRM-SP nº 101560.

INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Gustavo de Quadros Ribeiro Especialista em Ginecologia e Obstetrícia

Formado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina e com Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição de ensino.
Registro CRM-SP nº 97248.